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Saber falar e executar tem diferença?

Um modelo de gestão, encontramos bastante esta forma, segue a linha do gestor apresentar a quem vai executar, o que deve ser feito, em sua sala de trabalho, discutir ou até mesmo decidir a forma de executar, como sendo o mesmo que executar os processos, ou seja, fazer alguma coisa. No final da apresentação aquém vai executar, a frase celebre “em caso de dúvidas me procure”.

Vale lembrar que nem sempre, diariamente esta reunião não acontece. A meta é enviada por um portador, com algumas observações a serem seguidas.

Este diálogo ou forma de passar uma meta, substitui a ação do gestor, a ação de acompanhar no local onde a ação acontece, ou seja, no gemba. O caminho escolhido para a execução, pelo gestor, passar a ser o caminho que o executor vai ter que trilhar. O discurso na sala de reunião, torna se mais importante que as ações na prática. Na manufatura lean temos um termo que considero muito importante o “vá ver”, o gestor ir aonde a ação acontece.

Variavelmente acontece de algo sair errado, fora do padrão, o caminho escolhido pelo gestor, não comtemplava algumas dificuldades no momento da execução, problemas com a matéria prima, máquinas não processam a matéria prima da forma ideal etc. o executor pode ou não perceber que o padrão não estar conforme desejado, quando percebe, toma uma ação, não tem dúvida sobre o que deve ser feito e consequentemente não comunica ao gestor.

Depois do fato consumado, quem fica com a responsabilidade?

Quem normalmente fica com o prejuízo é a empresa, isso é fato. Mais quem é o responsável por estes erros?

A gestão que não tem um ritual diário para entrega de metas em cada setor que vai executar, que não destina tempo para acompanhar a execução dos processos, que não faz uma ronda durante o turno de trabalho conversando com quem executa, verificando as dificuldades encontradas e o resultado do que estar sendo executado é sem dúvida o maior responsável quando os erros acontecem.

É comum culpar quem executa, com o argumento que avisei que “em caso de dúvidas me perguntasse”, você não me perguntou nada, então o erro é seu.

Alguns gestores preferem as atividades operacionais de escritório, se cercam delas, não delegam estas atividades, acredita nisso para não terem que ir aonde a ações acontece. Considero essa a principal razão, existem outras razões.

Ir no gemba, onde as ações acontecem, ver como acontece, conversar com quem executa, conferir fisicamente o resultado, além de demostrar respeito e valorizar quem executa, esta ação gera cumplicidade entre quem executa e quem faz a gestão. Neste momento saber falar e executar se fundem na mesma coisa.

Aprendizagem por parte do gestor e de quem executa, na rotina do dia a dia, por parte de todos acontece, acontece melhorias nos processos, quando a há interação do gestor com o gemba.

A S. A. Consultoria Industrial tem conhecimento e experiência em aplicação da manufatura lean, são mais de 30 anos pesquisando e aplicando na prática. Marque uma visita conosco.

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