Este informativo tem como objetivo de chamar a sua atenção para analisar como realmente as programações são feitas e que credibilidade ela tem para com os responsáveis pelo processo produtivo.

A seguir alguns depoimentos que já ouvimos várias vezes de coordenadores de produção:

• A programação somente chega atrasada, estamos trabalhando desde as 07h30min e a programação de hoje eu não recebi, são 10h00min;
• A programação funciona mais como orientação, por experiência, sei o que é mais urgente e vou colocando na frente;
• Se eu seguir a programação, eu não consigo produzir, quem programa não ver a quantidade de máquinas e pessoas;
• A programação muda pelo menos umas duas vezes durante o dia, e não considera o que já processei;
• Programam sem ver se o processo anterior está concluído, ou seja, está me cobrando coisa que nem recebi;
• Tudo é urgente, então pra que vou seguir a programação, vou fazendo o que der, vou fazer o que é melhor pra mim;
• A programação não é impressa, é passado verbalmente, não vou gastar papel com isto;

Estes comentários demostram, o nível de compreensão e respeito por uma programação dentro de algumas empresas, ou seja, estas programações se tornam obsoletas antes de ser entregue.

E mesmo que estivessem corretas, eram muitas vezes ignoradas. O que muitas vezes encontramos é diversos pontos de programação combinados com previsões inerentemente não acreditáveis, longos lead times, grandes lotes, controles centrado somente no setor e não em toda a cadeia de produção.

Teoricamente enviar diversas programações de um sistema MRP para cada fase da cadeia de produção, deveria manter todos informados e trabalhando no mesmo ritmo. Na realidade isso raramente ocorre. Fatalmente ocorrem problemas na equação quando são feitas suposições erradas sobre a capacidade de produção, os problemas de qualidade, as eficiências, informações, etc., os programadores acreditam que haja uma capacidade infinita na cadeia de produção.

Os erros mais encontrados são:

• A programação sendo realizada sem seguir a sequência do planejamento, gerando com isto uma lista paralela de urgência “faturamento”. Que executa fica sem entender o que seguir.
• Falta de controle do resultado, ou seja, planejamento x realizado.

Como fazer sincronizar estes processos, sem gerar duvida na execução?

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