Muitos têm instruído que a eficiência é obtida através da máxima utilização das máquinas ou das pessoas dependendo do tipo de processo. Ao analisarmos a capacidade dos equipamentos ou das pessoas, precisamos reavaliar essa visão. Os elementos físicos da produção são pessoas, máquinas e materiais. Há equilíbrios entre estes elementos quando você projeta um processo? Se você tenta maximizar a utilização de um elemento, a utilização dos outros dois tende a baixar.
Exemplo, se tentar maximizar a utilização de máquinas operando-as constantemente e o mais rápido possível, necessitará de mais pessoas para operar as máquinas todo o tempo. E também irá precisar de material extra em processo entre as etapas para “esconder” problemas e manter as máquinas operando. Também, se procurar maximizar a utilização de materiais, não tendo nenhum estoque em mãos, precisará de pessoas e equipamentos extras para lidar com as “flutuações de demanda e quebra de máquinas”.
Importante notar como a tentativa de maximizar a utilização de pessoas é impar porque os humanos são flexíveis, dão um pouco de trabalho às vezes, mais… Se uma operação que uma máquina faz, ainda não é necessária nesta etapa de um processo, então é correto que está máquina aguarde ociosa e não trabalhe (isto vale mais para equipamentos simples de menor custo). Mas o operador pode se mover para uma máquina diferente para fazer algo que seja necessário para este produto, ou seja, a máquina não é muito flexível mais o operador se bem trabalhado pela chefia pode ser muito flexível.
Os usos contínuos das máquinas sem movimentação de operadores mesmo quando muda o produto em processo, indica que não existe um estudo de balanceamento, não se trabalha a polivalência, como também não deve existir um planejamento operacional diário.
Chegamos à conclusão que devemos projetar o conteúdo do trabalho de um operador não simplesmente para maximizar a utilização do equipamento, mais para a melhor utilização do operador na necessidade do produto em processo.
Quando se estuda esta maximização de pessoas e máquinas se faz necessário um estudo de otimização entre pessoas e máquinas além da examinar se esta otimização ideal é satisfatória para atender a demanda do mercado. Lembrando que ultimamente não encontramos produção com grandes volumes do mesmo modelo, é um diferencial de mercado saber usar na prática estes conceitos.
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