Dois produtos nunca são exatamente iguais, pois todo processo possui várias fontes de variabilidade. As diferenças entre os produtos podem ser grandes, ou elas podem ser muito pequenas, mas elas estão sempre lá. Uma variação de gramatura do tecido, uma variação da forma de enfestar o tecido sobre a mesa, o cortadores não segue exatamente a linha de corte em todo o perímetro dos moldes encaixados, no processo de montagem da peça a operadora também não consegue colocar em baixo do calcador todas as partes na mesma distância e, até, o meio ambiente (temperatura, iluminação, etc.). Enfim, qualquer processo sempre conterá um grau, menor ou maior, de fontes de variação em sua operação.
Algumas dessas fontes de variação trazem consequências em curto prazo, tamanho das pernas diferente e fora da medida, variação do tamanho de ponto, diferença de tonalidade, e, etc.
Outras tendem a causar mudanças no resultado em longo prazo, gradualmente, com mudanças no procedimento, costura se descosturando, encolhimento nas lavagens de uso, migração de cores, etc. O intervalo de tempo, procedimentos e as condições em que o controle de qualidade são feitas afetarão a quantidade total.
Causas corriqueiras: refere-se às muitas fontes de variação dentro de um processo, que possuem uma distribuição estável e repetitiva ao longo do tempo. Elas funcionam como um sistema estável de causas prováveis. Quando o processo contém apenas causas comuns de variação e essas não se alteram, o resultado do processo se torna previsível e diz-se que ele está sob controle estatístico.
Causas especiais: também chamadas de causas assinaláveis, referem-se aos fatores que não atuam no processo com frequência. Quando elas aparecem, a distribuição (global) do processo muda. A presença de causas especiais afeta o resultado do processo de forma imprevisível, tornando-o instável ao longo do tempo, por isso, precisam ser identificadas e corrigidas.
As mudanças na distribuição do processo, em decorrência de causas especiais, podem ser tanto negativas quanto positivas. No caso de serem negativas, elas precisam ser identificadas e eliminadas. No caso de serem positivas, deveriam ser identificadas, confirmadas e integradas ao processo.
Em processos que estão sendo tratados com os princípios da melhoria contínua e em estado de controle estatístico, CEP – Controle Estatístico do Processo é possível inserir causas especiais, de forma consistente e controlada, para detectar focos de fragilidade no processo, ou de melhor desempenho ainda oculto. Essas ações, contudo, necessitam que os planos de controle do processo possam assegurar a conformidade com os requisitos do cliente e, ao mesmo tempo, proteger o processo contras outras causa especiais.
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