Dentro de um grupo de trabalho, cada pessoa que faz parte do grupo, pode ter um objetivo próprio. Encontramos situações que o objetivo do grupo pode ser simplesmente a soma dos objetivos individuais de cada pessoa ou um objetivo comum de realizar uma meta definida para atender a necessidade do cliente, com data e padrão de qualidade definido.

Para ter um objetivo comum, cada pessoa deve fazer concessões, para se adaptar a esse objetivo comum de bater a meta definida e combinada com o grupo.

Cabe os gestores fazer negociações dentro do próprio grupo, em que uns cedem para chegar no consenso onde todos no grupo ganham. A meta é imposta para atender a necessidade do cliente, isto reduz a margem de negociação dos gestores ou até mesmo zera a margem de negociação, é o que temos para fazer hoje. Com a “produção puxada” para atender a necessidade dos clientes, não existe espaço para escolha pessoal de cada pessoa em relação as operações que necessitam ser realizadas.

No sistema de “produção empurrado”, que produzimos primeiro para depois encontrar o cliente com a necessidade deste produto, existem alguns parâmetros a serem respeitados com a data de lançamento, harmonia entre os produtos na apresentação para os possíveis clientes etc. Também não existe muita margem de escolha no que fazer.

Cabe aos gestores ficar atenta ao entendimento de cada membro do grupo, as pessoas têm objetivos diferente mesmo trabalhando dentro de um grupo. Exemplos:

• Algumas pessoas quando em grupos relaxam, diminuem a sua responsabilidade sobre a execução das operações, não se preocupam com o todo;
• Algumas pessoas acreditam que é mais importante causar uma boa impressão ao gestor, do que assumir a responsabilidade sobre o que estar fazendo.
• Quando há rigidez da gestão, no comando passado para a pessoa que executa, reduz-se a responsabilidade de quem executa, a pessoa se sente descompromissada com as metas necessárias para atender os clientes. Como se a meta fosse dos gestores, estou fazendo o que a supervisão mandou, se tiver algum problema qualidade, o resultado não for satisfatório, a responsabilidade é de quem me mandou.

É necessário que haja uma coordenação adequada do gestor para que os esforços individuais e entendimentos pessoais de cada pessoa do grupo, não se distanciem da meta definida no planejamento operacional. Sem esta coordenação e acompanhamento da execução física do processo, diariamente, cada indivíduo atuará de forma que parece mais conveniente, o resultado do trabalho não vai convergir com a meta planejada no planejamento operacional.

É muito comum um grupo trabalhar muito e o resultado não ser o satisfatório, quanto mais pessoas é colocada no processo, aumenta o volume de peças em estoque no processo, mais controles, pior o resultado alcançado.

O segredo para atingir o resultado planejado na meta, estar no equilíbrio da gestão em saber coordenar os interesses do grupo, com um acompanhamento na execução diariamente, seguindo o planejamento operacional e fazendo as ações quando os resultados não correspondem a necessidade.

A. Consultoria Industrial treina os seus gestores na coordenação dos grupos, ensina a fazer um planejamento operacional e mostra como deve acompanhar a execução diariamente. Demostramos na prática como fazer uma Gestão Diária – GD. Marque uma visita para podemos conversar sobre este e outros assuntos da gestão industrial.