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Sugestões para melhorar o processo produtivo

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

1. Ficha “Técnica para o Desenvolvimento de Produto” que facilite comunicação com os funcionários do setor de Desenvolvimento de Produto.

Desenvolver um modelo de Ficha Técnica que atenda a necessidade do processo, que seja de fácil entendimento para quem vai desenvolver o produto. Uma forma de saber se a ficha tem uma boa qualidade é observar o número de vezes que as pessoas envolvidas com o desenvolvimento retornam para tirar dúvidas junto à criação.

2. Cadastro de matéria prima com especificações insuficientes para o setor de Compra e Produção trabalhar.

Montar uma ficha de cadastro com todos os dados necessários para o andamento da compra e utilização correta dos materiais na produção. Para quem utiliza sistema ver as informações necessárias e na sequência para a digitação dos dados.

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

1. Padronização dos Processos, processos com definições diferentes para a mesma operação.

Procurar padronizar os processos iguais, fica mais fácil quando se tem dentro do Desenvolvimento de Produto um setor de Racionalização Industrial que análise todos os processos em relação a custos e viabilização econômica.

2. Elaboração de uma Tabela de Medidas que atenda as necessidades de conferência das medidas durante o processo produtivo e do produto acabado.

Esta tabela deve conter um desenho indicativo da posição da medida como também as tolerâncias as serem utilizada.

As medidas devem ser definidas com base nas medidas da modelagens, quando a peça pronta, diminuir as medidas das costuras.

3. Ficha Técnica de Produção ou Peça Piloto

Ficha Técnica de Produção  com informações complementares a peça piloto. Uma Ficha Técnica de Produção bem elaborada pode até substituir uma peça piloto.

4. Operações são executadas na pilotagem artesanalmente, não existe uma preocupação de como a produção vai executar estas operações.

Ficar atenta a este tipo de situação, isto atrapalha em muito a produção, cabe ao setor de Racionalização Industrial do Desenvolvimento de Produto avaliar cada operação projetando para a situação da produção, sem dar o famoso “jeitinho”.

PPCP – Planejamento Programação e Controle da Produção.

1. PCP Somente programa os setores sem analisar sua capacidade como também não faz um planejamento da produção.

Capacitar seus profissionais sobre modernas práticas de PPCP. No mundo competitivo que estamos não dar mais para praticar o “PCP do empurra”, empurra a produção para o próximo setor. Procure saber a diferença entre planejamento e programação.

2. PPCP não acompanha processo de produção, somente sabe que foi programado se foi realizado tem sempre que ver, sempre que é perguntado por qualquer pessoa.

A letra “C” significa o controle. Controlar e cobrar são tarefa de um PPCP. Controlar pode significar não ser o “bacana”, se você se importa com isso, você não está preparado para fazer parte de um PPCP.

Compreender como se elabora uma meta e como repassa para quem vai executar.

3. Falta de matéria prima no processo produtivo.

É tarefa de o PPCP verificar se existe toda a matéria prima necessária antes de programar a produção. Deve ser feita uma explosão da matéria prima necessária, abater o que tem no estoque e emitir uma requisição de compra. website headers Monitorar a entrada desta matéria prima no estoque.

4. Fornecer a data de faturamento.

Um PPCP que faz planejamento respeitando a capacidade da cadeia produtiva, as suas programações são realizadas com base neste planejamento, faz o controle de toda a cadeia produtiva, sabe responder rápido qual a data a ser faturado.

5. Vácuos no processo produtivo.

O vácuo no processo produtivo pode ter várias origens, falta de matéria prima, falta de balanceamento entre os setores, ou seja, um setor não consegue abastecer o seguinte, etc. um bom planejamento pode detectar os vácuos com antecedência.

Estoque de Tecidos e Aviamentos

1. Estoque no físico diferente do estoque no sistema.

Antes querer fazer um ajuste nas quantidades do estoque, ou seja, fazer um balanço reveja todos os processos do almoxarifado, forma de armazenar, conferir os materiais na entrada e saída, identificar os produtos, documentos usados na entrada e saída. Caso contrário todo o esforço não durará uma semana.

2. Não sabe onde está armazenado.

Definir os endereços para cada tipo de matéria prima e fazer a armazenagem no local endereçado.

3. Tecido comprado não foi suficiente para atender a necessidade.

Verificar consumo previsto com o realizado, análise do rendimento de gramatura, peso ou metragem prevista nos rolos de tecido, etc.

Setor de Corte

1. Eficiência da equipe muito baixa.

Analisar como está o planejamento operacional para otimização das mesas de enfesto, ritmo dos funcionários, método de trabalho, etc. Ajustar o balanceamento entre as etapas do processo, risco, infesto, corte, classificação, etc.

2. Encolhimento das peças depois de cortada.

Analisar a forma e tempo que o tecido é colocado para descanso, ver orientação do fornecedor do tecido, ver a forma que está sendo infestado e altura do infesto.

3. Embalagem (classificação) para produção errada.

Padronizar a forma de embalar as peças para produção considerar a forma como a peça será montada.

4. Viés cortado não é suficiente ou sobrou demais, etc.

Verificar se está sendo realizado o cálculo corretamente considerando todas as perdas necessárias no processo de aplicação como também corte do viés. Fazer o plano de aplicação e fazer com que estas informações cheguem até quem vai aplicar o viés na máquina.

Montagem do Produto (Costura); Acabamento e Revisão.

1. Eficiência baixa ou inconstante.

Planejar as cargas de máquinas X números de pessoas, acompanhar a eficiência individual, definir as metas de entrada e saída, etc.

2. Ritmo de produção baixo.

Rever métodos e processos de montagem para melhorar o ritmo e qualidade da produção.

3. Uma quantidade muito grande de defeitos

Implantar um controle estatístico do processo para identificar as causas do baixo nível de qualidade, após identificar a origem fazer um plano de ação (PDCA).

4. Produto final diferente da ideia inicial (parece outro modelo).

Com a implantação de uma Ficha Técnica com todas as informações necessárias é mais fácil manter o padrão no processo de produção. Implantar é ensinar como usar as informações da Ficha Técnica.

Almoxarifado de Produto Acabado

1. Organização sem otimização dos espaços e sem sequência lógica para execução do trabalho.

Montar um novo arranjo físico (layout) para otimizar os espaços e melhorar o fluxo de trabalho. (Este trabalho normalmente reduz o número de funcionários).

2. Estoque físico diferente do estoque do sistema.

Definir processos que garanta exatidão do estoque tanto no físico como no sistema. Comparar os números do processo de entrada e saída em cada processo.

3. Reclamação de pedidos separados errado.

Definir processo para separação de pedidos que reduza o número de erros. Bons processos utilização
controle de código de barra.

Controle de Qualidade

1. Muitos defeitos não se sabem ao certo o que está por trás destes defeitos o quem realmente está provocando ou seja qual as suas causas.

Implantar um CEP – Controle Estatístico do Processo ajudar a quantificar o número de defeitos, quem está mais contribuindo com estes defeitos, etc. normalmente os dez maiores defeitos representam mais de 50% dos problemas de baixa qualidade. Identificado os defeitos deve se identificar as causas e montar plano de ação PDCA.

2. Definição da qualidade a ser alcançada.

Qualidade tem um custo, seu processo inicia na criação, escolha da matéria prima e processos a ser utilizado no processo produtivo. O Nível de Qualidade Aceitável – NQA que a empresa deseja ter é quem vai dizer quais processos de acompanhamento e controle deve existir.

3. Indefinição dos critérios para revisão e inspeção.

Somente com a definição do Nível de Qualidade Aceitável – NQA é que podemos definir e padronizar o processo do controle de qualidade no processo produtivo.

4. Indefinição em que etapas do processo são necessárias colocar um posto de revisão.

Somente com a definição do Nível de Qualidade Aceitável – NQA é que podemos definir e padronizar o processo do controle de qualidade no processo produtivo.

As soluções indicadas acima devem ser ajustadas conforme a estrutura, o tamanho da empresa, o quanto está disposta a disponibilizar em recursos financeiros para fazer as alterações necessárias, as pessoas envolvidas no processo e o objetivo da empresa onde ela quer está com sua marca no presente e no futuro, ou seja, qual a sua visão?

É de muita valia saber como identificar os problemas, a origem e as ramificações deste problema para que se encontre a solução adequada à necessidade e ao custo. É necessário analisar o beneficio e o custo de cada solução idealizada para qualquer problema.

S. A. Consultoria Industrial tem bastante experiência nos processos industriais e está a sua disposição para realizar um trabalho nas áreas acima. Conheça com mais detalhes do nosso serviço marcando uma visita.

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